PORTO
E por volta das 1000 lá saímos de Aveiro as quatro embarcações, o Carpe Mares e o Casvic já tinham largado às seis da manhã.
Navegação maravilhosa, a motor, o vento não apareceu, com rumo ao Porto.
O Mar nem se mexia e estava de um azul profundo.
Ao largo da Torreira o Bubbles fez um arroz de chouriço bastante bom, e às 1630 entramos impantes no Douro, todos nós pela primeira vez.
A barra do Douro está boa, bem sinalizada e com largura suficiente.
(Tem dois bidões meio submersos, a meio do canal, não sinalizados, que na entrada não engulharam, mas que na saída, com Mar grosso e sem os vermos, podiam ter sido chatos).
A APDL reservou-nos um espaço de muralha com 3 metros de altura e uns 50 metros de comprimento, agradável porque no meio da Ribeira.
Escadas de quebra costas para aceder aos barcos, uma das quais deslocada em relação às embarcações, obrigando a manobras manhosas de cabos sempre que se queria sair ou entrar, constituíram o único senão da atracação. Para a próxima levamos uma escada de alumínio para estas manobras.
Fizeram se uns bons passeios na Ribeira e em Gaia e, infelizmente, o jantar foi o que se viu, mau.
O regresso foi para marinheiros.
Nós, os “gajos dos Barcos com Cozinha”, no dizer dos nossos invejosos detractores, não fazemos regatas de muitas horas seguidas na Ria, mas fazemo-nos ao Mar e, quando lá estamos e o vento e as ondas carregam, fazemos as honras das gentes da Ria, cara ao vento, proa à vaga, velas rizadas e estais de tempo envergados, agua a entrar pelas proas e a sair pelas popas, arnezes e oleados, tudo ali a mostrar a raça de marinheiros que nós, os “gajos dos barcos com cozinha” da Avela, somos.
O Vento carregou com força, chegou aos 35 nós, pela proa. Tivemos de fazer bordos sobre um tempo muito rijo. Fora das 6 milhas o Mar crescia aos 3 metros, o vento era Sudeste.
A viagem de regresso demorou mais 4 a 5 horas que para o Porto.
Mas chegamos, molhados e um pouco cansados, cheios de Sal na cara e nas roupas, porque no sangue e na alma já o tínhamos.
Ficam os nomes das embarcações participantes:
Casvic, Carpe Mares, Taraoa, Liberum, Dominó e Veronique.
Navegação maravilhosa, a motor, o vento não apareceu, com rumo ao Porto.
O Mar nem se mexia e estava de um azul profundo.
Ao largo da Torreira o Bubbles fez um arroz de chouriço bastante bom, e às 1630 entramos impantes no Douro, todos nós pela primeira vez.
A barra do Douro está boa, bem sinalizada e com largura suficiente.
(Tem dois bidões meio submersos, a meio do canal, não sinalizados, que na entrada não engulharam, mas que na saída, com Mar grosso e sem os vermos, podiam ter sido chatos).
A APDL reservou-nos um espaço de muralha com 3 metros de altura e uns 50 metros de comprimento, agradável porque no meio da Ribeira.
Escadas de quebra costas para aceder aos barcos, uma das quais deslocada em relação às embarcações, obrigando a manobras manhosas de cabos sempre que se queria sair ou entrar, constituíram o único senão da atracação. Para a próxima levamos uma escada de alumínio para estas manobras.
Fizeram se uns bons passeios na Ribeira e em Gaia e, infelizmente, o jantar foi o que se viu, mau.
O regresso foi para marinheiros.
Nós, os “gajos dos Barcos com Cozinha”, no dizer dos nossos invejosos detractores, não fazemos regatas de muitas horas seguidas na Ria, mas fazemo-nos ao Mar e, quando lá estamos e o vento e as ondas carregam, fazemos as honras das gentes da Ria, cara ao vento, proa à vaga, velas rizadas e estais de tempo envergados, agua a entrar pelas proas e a sair pelas popas, arnezes e oleados, tudo ali a mostrar a raça de marinheiros que nós, os “gajos dos barcos com cozinha” da Avela, somos.
O Vento carregou com força, chegou aos 35 nós, pela proa. Tivemos de fazer bordos sobre um tempo muito rijo. Fora das 6 milhas o Mar crescia aos 3 metros, o vento era Sudeste.
A viagem de regresso demorou mais 4 a 5 horas que para o Porto.
Mas chegamos, molhados e um pouco cansados, cheios de Sal na cara e nas roupas, porque no sangue e na alma já o tínhamos.
Ficam os nomes das embarcações participantes:
Casvic, Carpe Mares, Taraoa, Liberum, Dominó e Veronique.
2 Comments:
joão: sal por todos os lados mesmo. Não te esqueças de dar uma mangueirada na retranca. é que eu passei-lhe o dedo quando estavamos a atracar no àvela, e fiquei com 38,2 gramas de sal na ponta do dedo. No resto do barco não é preciso, a chuva trabalha por ti, mas como a retranca está protegida, da-lhe uma mangueirada, ou então, com uma folha de papel, vai raspando o sal, de toda a retranca tiras à vontade 478 gramas de sal de 1ª para cozinhados.
Nós "semos" do raio, todos rotos, alguns até enjoados (eu que o diga), mas sempre sorridentes e de cara ao vento.
Isto é a alma do Norte!
E sem querer, tivemos um convidado que, não sendo do Norte, honrou a flotilha com distinção - um abraço ao Júlio!
Enviar um comentário
<< Home