O Regresso (parte 5)
A minha entrada em Sines foi tranquilizante.
A viagem desde a Baleeira foi com dois dias fundeado à espera que a Nortada abrandasse, sobrolho aberto e sangrante, doze a quinze milhas de Mar alterado, cavado a grosso, ventos de Norte de força 7 e, sobretudo, três dias sem tomar banho.
Sines apareceu-me bem na amura de estibordo pelas 2200, já noite cerrada, e com contacto via rádio com os Homens da Marina para marcar um lugarzinho onde pudesse passar a noite e tomar um daqueles banhos.
Quando me fui deitar, na cabine da proa, estava tudo encharcado, muita agua tinha entrado pelo alboi e tudo estava molhado às entranhas.
Dormi no salão, descansando o que tinha de descansar.
No dia seguinte, segunda 28, mudei o Veronique para outro pontão, estava no do reabastecimento, e pus a secar os sacos-cama e demais ‘ palamenta ’ que estava na cabine alagada.
Depois de um almoço apenas simpático em Sines, largámos pelas 1430 com rumo a Sesimbra, com Mar de 1 a 2 metros e um vento de NW fraquito.
Teria sido uma viagem sem história se, a menos de 10 milhas de Sesimbra, não se tivesse levantado uma Nortada rija que me obrigou a fazer um ror de bordos até entrar no Porto de Sesimbra.
O filtro do gasóleo estava ainda muito colmatado dos baldões de São Vicente e a máquina não conseguia passar das 1600 rpm, pelo que os bordos eram mesmo necessários, a viagem era à vela, com uma pequena ajuda da máquina.
O Vento era mesmo de frente, a noite entretanto tinha caído, a visibilidade não era famosa, mas finalmente o Veronique entrou em Sesimbra, pelas 2300, isto é, 4 horas após nos faltarem apenas 10 milhas para o fim da viagem.
A viagem desde a Baleeira foi com dois dias fundeado à espera que a Nortada abrandasse, sobrolho aberto e sangrante, doze a quinze milhas de Mar alterado, cavado a grosso, ventos de Norte de força 7 e, sobretudo, três dias sem tomar banho.
Sines apareceu-me bem na amura de estibordo pelas 2200, já noite cerrada, e com contacto via rádio com os Homens da Marina para marcar um lugarzinho onde pudesse passar a noite e tomar um daqueles banhos.
Quando me fui deitar, na cabine da proa, estava tudo encharcado, muita agua tinha entrado pelo alboi e tudo estava molhado às entranhas.
Dormi no salão, descansando o que tinha de descansar.
No dia seguinte, segunda 28, mudei o Veronique para outro pontão, estava no do reabastecimento, e pus a secar os sacos-cama e demais ‘ palamenta ’ que estava na cabine alagada.
Depois de um almoço apenas simpático em Sines, largámos pelas 1430 com rumo a Sesimbra, com Mar de 1 a 2 metros e um vento de NW fraquito.
Teria sido uma viagem sem história se, a menos de 10 milhas de Sesimbra, não se tivesse levantado uma Nortada rija que me obrigou a fazer um ror de bordos até entrar no Porto de Sesimbra.
O filtro do gasóleo estava ainda muito colmatado dos baldões de São Vicente e a máquina não conseguia passar das 1600 rpm, pelo que os bordos eram mesmo necessários, a viagem era à vela, com uma pequena ajuda da máquina.
O Vento era mesmo de frente, a noite entretanto tinha caído, a visibilidade não era famosa, mas finalmente o Veronique entrou em Sesimbra, pelas 2300, isto é, 4 horas após nos faltarem apenas 10 milhas para o fim da viagem.
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