O Reino da Estupidez
Como o meu Amigo Hortas Bolha me tenha desafiado a contar algumas histórias da terra dele, aqui vai a primeira:
"Reino da Estupidez" era o nome de um opúsculo anónimo que circulou em Portugal nos fins do século XVIII, nos tempos que ficaram conhecidos como da “viradeira”.
Sobre ele escreveu o matemático historiador Luís Albuquerque, meu merdoso professor das Análises e saudoso vizinho da Praia da Barra.
E qual era a capital do Reino da Estupidez???? Adivinharam, era coimbra.
O que a seguir descrevo não tem nada a ver com o opúsculo, mas enquadra-se no espírito da capital da cóltura e é das mais tristes histórias que se passaram neste nosso Portugal.
A primeira vez que dela ouvi falar foi à Dª América, minha segunda senhoria de quartos em coimbra. Tinha o vivido e presenciado.
A segunda foi quando fizeram 50 anos dos acontecimentos da Praça da Republica, na revista História, que reproduziu jornais da época. Depois disso, muitas outras pessoas me contaram os pormenores da história.
E aconteceu assim:
Nas festas da cidade, nos anos quarenta, os bombeiros locais decidiram mostrar a sua competência apagando um incêndio dificil à vista do Povo e das autoridades. Para tanto edificaram um pavilhão em madeira, na Praça da Republica, que regaram com líquidos inflamáveis, para tornar a acção ainda mais difícil.
Para a tornar tudo o mais real possível, no ultimo andar do dito pavilhão colocaram os meninos da escola Elísio de Moura.
A assistir as forças vivas da capital da cóltura, o presidente da câmara, o regedor, o bispo, o governador civil, enfim todos, em palanques e bancadas estrategicamente colocadas, para todos poderem assistir à demonstração de competência e eficácia dos bombeiros.
E, claro, aconteceu o que tinha de acontecer. O pavilhão ardeu todo e os meninos morreram todos queimados.
Bem, escapou um que se atirou das alturas e ficou paraplégico para a vida.
Podem visitar os seus túmulos no talhão dos queimadinhos, no cemitério da Conchada, em coimbra.
Comentários para quê? Foi uma das muitas demonstrações de ciência e sapiência com que coimbra brindou o país.
"Reino da Estupidez" era o nome de um opúsculo anónimo que circulou em Portugal nos fins do século XVIII, nos tempos que ficaram conhecidos como da “viradeira”.
Sobre ele escreveu o matemático historiador Luís Albuquerque, meu merdoso professor das Análises e saudoso vizinho da Praia da Barra.
E qual era a capital do Reino da Estupidez???? Adivinharam, era coimbra.
O que a seguir descrevo não tem nada a ver com o opúsculo, mas enquadra-se no espírito da capital da cóltura e é das mais tristes histórias que se passaram neste nosso Portugal.
A primeira vez que dela ouvi falar foi à Dª América, minha segunda senhoria de quartos em coimbra. Tinha o vivido e presenciado.
A segunda foi quando fizeram 50 anos dos acontecimentos da Praça da Republica, na revista História, que reproduziu jornais da época. Depois disso, muitas outras pessoas me contaram os pormenores da história.
E aconteceu assim:
Nas festas da cidade, nos anos quarenta, os bombeiros locais decidiram mostrar a sua competência apagando um incêndio dificil à vista do Povo e das autoridades. Para tanto edificaram um pavilhão em madeira, na Praça da Republica, que regaram com líquidos inflamáveis, para tornar a acção ainda mais difícil.
Para a tornar tudo o mais real possível, no ultimo andar do dito pavilhão colocaram os meninos da escola Elísio de Moura.
A assistir as forças vivas da capital da cóltura, o presidente da câmara, o regedor, o bispo, o governador civil, enfim todos, em palanques e bancadas estrategicamente colocadas, para todos poderem assistir à demonstração de competência e eficácia dos bombeiros.
E, claro, aconteceu o que tinha de acontecer. O pavilhão ardeu todo e os meninos morreram todos queimados.
Bem, escapou um que se atirou das alturas e ficou paraplégico para a vida.
Podem visitar os seus túmulos no talhão dos queimadinhos, no cemitério da Conchada, em coimbra.
Comentários para quê? Foi uma das muitas demonstrações de ciência e sapiência com que coimbra brindou o país.
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